— Não estou dizendo que seria fácil — a treinadora disse, sua voz firme, mas cheia de doçura. — Mas talvez... talvez isso possa ser uma forma de homenagear Lily. Ela nunca teve a chance de torcer num jogo real, de viver isso de verdade. Você poderia fazer isso por ela.Meu coração acelerou. A ideia parecia absurda. Eu não era Lily. Não tinha o brilho, a energia ou o magnetismo dela. Mas, de algum jeito, as palavras da treinadora fizeram sentido. Como se, por um instante, eu tivesse enxergado uma ponte entre mim e o futuro que minha irmã não pôde ter.— Eu não sei... — admiti, com a voz baixa. — Não sei se tenho coragem para algo assim. Universidade nunca esteve nos meus planos.Ela me encarou com firmeza.— Você é irmã dela. E, mesmo que não perceba, eu vejo em você a mesma determinação que vi em Lily. Só... pense nisso. Não precisa me responder agora.Eu assenti, sem palavras. Quando deixei a cafeteria, a ideia ainda pulsava dentro de mim. Parecia loucura, parecia impossível. Mas, pe
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