Helena acordou com o sol entrando pelas frestas da cortina. A cidade já estava em movimento, mas ela ainda estava em silêncio. Arthur havia partido dois dias antes, e o apartamento parecia maior não vazio, apenas mais espaçoso.Ela se levantou, preparou café, abriu as janelas. O ar fresco entrou, junto com o som dos carros e das vozes apressadas. Nova York seguia seu ritmo, e ela também.Não havia tristeza. Havia saudade, sim, mas sem peso. Arthur não tinha ido embora ele apenas tinha seguido seu caminho. E ela, o dela.---No trabalho, Helena estava mais focada. As reuniões fluíam, os projetos avançavam. Ela começava a ser reconhecida não só como uma líder eficiente, mas como alguém que sabia ouvir, ajustar, decidir.Durante o almoço, sentada num parque com seu caderno, ela escreveu:“Ficar não é esperar. É escolher. E hoje, escolho estar aqui. Não por falta de opção, mas por clareza.”Ela fechou o caderno e sorriu. Era bom se sentir inteira, mesmo sem todas as peças no lugar.---À
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