MARIA AMARALObviamente que acordo sozinha na cama. A diferença é o meu corpo dolorido e a sensação de plenitude estranha que atravessa todo o meu ser. Deus! Isso é tão diferente do que imaginei. Acreditei que depois que fizesse sexo com ele, correria para me lavar e esfregar meu corpo, achei que ter ele dentro de mim traria as lembranças ruins que me atormentam... Mas eu simplesmente não pensei em nada. Minha mente se perdeu no som da sua voz rouca gemendo contra minha pele, os sons obscenos dos nossos corpos, a sensação do seu sexo estimulando o meu. Eu gostei... gostei muito. E isso me atormenta um pouco, mas de um jeito bom.— Ai Deus! — puxo o travesseiro sobre meu rosto, sorrindo feito boba.Eu não estou morta! Sou capaz de sentir desejo. E sim, estou feliz com isso. Saber que aquelas malditas pessoas não tiraram isso de mim me deixa eufórica. Eles não me mataram, não destruíram minha alma. Por mais que tenham tentado.— O que são essas risadinhas?Dou um pulo com o susto. Meu r
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