AMAYMON SEVENQuando penso em quebrar o silêncio, ela me olha novamente, triste.— Por favor... — sua voz é como um sussurro melancólico — não tire isso de mim. Se não o quer, eu sim. Você nem precisa mais me ver, não quero nada seu, assino o que quiser... só não tire esse bebê de mim. Eu imploro.Franzo o sobrolho, confuso.— Eu é que devo te dizer isso, não? Afinal, se não tivesse te rastreado nunca saberia onde estava. Você terei abortado sem me dizer nada.— Como não sabia? Você que foi covarde e mandou aquele homem no apartamento para me trazer aqui. Nem teve a decência de ir você mesmo.— Eu não mandei ninguém, Maria.— Não minta. Assim que você saiu ele entrou dizendo que estava ali por ordem sua. Ele tinha a chave, ele sabia da gravidez que não contei nem para meu irmão. Como ele saberia? Por que se meteria?— Isso eu vou descobrir — rosno as palavras.Pego o telefone e disco para Silva, no viva voz para que ela não entenda mais nada errado.Sob o olhar curioso e desconfiado d
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