O voo de volta foi tranquilo, mas carregava uma estranha sensação de mudança. Paris havia deixado marcas que ficariam para trás, na forma como Isadora e Henrique se olhavam agora. Quando o carro atravessou os portões da propriedade Monteiro, Isadora suspirou. A mansão se erguia imponente diante deles, com a fachada clara refletindo o sol do início da tarde. O motorista parou diante da entrada principal, e Henrique olhou pela janela. — Finalmente, casa. Quando desceram, as portas da mansão se abriram e a mãe de Isadora, foi a primeira a aparecer. Atrás dela, vinham o pai e o irmão, Israel. O reencontro foi caloroso para ela. A mãe a envolveu em um abraço apertado. — Finalmente. Estava tão preocupada. — disse Maia, afastando-se para olhá-la melhor. — Vocês parecem ótimos, aliás. Henrique, que vinha logo atrás com as malas, ergueu o olhar e sorriu com educação. — Paris faz bem para a alma. — respondeu, com a voz suave e segura. — E, aparentemente, para o humor da minha esposa
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