Helena não conseguiu mais resistir e deixou escapar um gemido alto e rouco, os dedos se enterrando nos meus cabelos com força. Eu podia sentir cada centímetro da pele macia e quente dela, podia sentir o gosto doce e salgado do suor que brotava na pele dela.Eu podia sentir o cheiro doce e almiscarado do seu desejo, que me deixava ainda mais excitado. Com um sorriso malicioso, aproximei o rosto da sua virilha e inspirei fundo, sentindo o cheiro intenso do seu sexo molhado.— Arthur... o que você está fazendo? — Helena sussurrou com uma voz trêmula, os dedos se enterrando nos lençóis macios da cama.Não respondi, apenas levantei os olhos para fitar os dela com um olhar cheio de desejo e luxúria. Com um sorriso safado, aproximei os lábios da sua calcinha úmida e comecei a beijar a renda fina, sentindo o calor do seu sexo pulsante através do tecido.Ignorei seus protestos e continuei beijando e sugando seu sexo por cima da calcinha, sentindo o gosto do seu mel através da renda fina. Então

Os dias começaram a passar num ritmo diferente — mais lento, mais vivo. Talvez fosse o bebê. Ou Arthur. Ou os dois.Ele tinha o dom irritante de aparecer sempre que eu achava que estava sozinha. Se eu tentava pendurar roupas pequenas no varal, ele surgia atrás de mim, pegando os pregadores das minhas mãos como se eu fosse incapaz. — Você vai acabar se machucando com isso. — dizia, todo paternalismo e músculos. — Arthur, é um pregador, não uma arma. — respondia, mas ele já estava prendendo as peças com uma precisão exagerada. — Mesmo assim. — murmurava, e eu podia jurar que havia um sorriso disfarçado ali.Às vezes, ele parava no meio do corredor e observava as roupas de bebê penduradas, como se fossem relíquias. Tocava o tecido delicado com a ponta dos dedos, concentrado, e depois soltava comentários que me arrancavam risadas sem querer. — Nunca imaginei que fosse escolher entre “branco com patinhos” e “branco com ursinhos”. A vida é cheia de surpresas. — Se quiser, posso comprar

A cor rosa do recheio parecia irradiar luz própria. Por um segundo, ninguém respirou. E então o salão explodiu em aplausos, gargalhadas e gritos de comemoração.Beatriz levou as mãos ao peito, os olhos brilhando como se visse um milagre. — Uma menina... — murmurou, emocionada. — Uma nova geração de Vasconcelos.Minha mãe, se aproximou sem conseguir conter as lágrimas. — Uma menina! — repetiu, com um sorriso largo e orgulhoso. — A nossa Aurora! — e me abraçou com força, mesmo com os flashes disparando à nossa volta.Vovó veio logo atrás, andando devagar, o olhar cheio de ternura. Ela segurou meu rosto entre as mãos enrugadas, como fazia quando eu era pequena. — Deus abençoou vocês, minha neta. — disse, a voz trêmula. — E que essa criança traga luz pra onde houver sombra.As palavras dela pareciam ecoar no peito de Arthur. Ele ficou em silêncio, observando a cena — Helena cercada de amor verdadeiro, o tipo de afeto que ele nunca aprendeu a receber. Por um instante, o rosto dele se

Senti as pernas ficarem bambas ao ouvir aquelas palavras tão cheias de paixão e desejo. Eu já estava completamente entregue a ele, completamente apaixonada por aquele homem incrível que tinha invadido minha vida e me feito sentir coisas que eu nunca tinha sentido antes.Arthur deixou um rastro de beijos intensos e cheios de desejo pela minha pele, descendo pelos meus ombros e braços. Com um movimento rápido e seguro, ele deslizou o vestido pelos meus ombros e o deixou cair no chão, me deixando apenas de lingerie à sua frente.— Você é linda, Helena — murmurou com a voz entrecortada, os olhos escuros de desejo percorrendo cada centímetro do meu corpo curvilíneo. — Mais linda do que qualquer sonho que já tive.Ao sentir a ereção rígida de Arthur pressionando contra a minha bunda nua, não pude evitar um gemido baixo e convidativo. Meus mamilos enrijeceram e minha boceta começou a latejar de desejo, sentindo uma umidade crescente entre as coxas.Arthur deixou um beijo quente e úmido na cu

Minha mão tremia, o peito apertado. Raiva e desespero se misturavam e as lágrimas começaram a escorrer.Aurora se mexeu dentro de mim, e meu coração apertou ainda mais. Queria que minha filha não sentisse nada disso, mas não podia controlar meus próprios sentimentos.Cada mensagem parecia cutucar feridas abertas. O travesseiro ao lado estava vazio, e o silêncio da mansão, antes seguro, agora parecia pesado demais.O som da porta do banheiro se abriu e o ar frio do corredor entrou no quarto.Arthur surgiu, toalha na cintura, o cabelo molhado bagunçado, os ombros largos brilhando sob a luz da tarde. Ele parou, olhando para mim, e eu percebi que ainda não sabia nada sobre as mensagens.Segurei o celular na frente dele, as fotos e mensagens piscando na tela. — Por que isso está aqui, Arthur? — minha voz se quebrou. — Por que você está com ela? E essas mensagens… quem está me provocando assim?O rosto dele mudou imediatamente, confusão, surpresa, preocupação. — Helena… espera, deixa eu e