Vitória,Ele sorri vai até a parte de dentro da cozinha e pega uma faca. Vou acompanhando ele com os olhos até ele se aproximar de mim. Ele pega na minha mão, e me dá a faca.— Pode fazer se quiser. Se deseja me matar, essa é a sua oportunidade. — Me aproximo mais dele e coloco a ponta da faca no seu pescoço e faço ele levantar mais o rosto.— Até nisso você tenta me controlar. Pega a faca, me entrega e manda eu fazer. — Coloco a faca em cima da bancada batendo com força. — Se eu tiver que fazer, será por minha escolha, e não porque você mandou.— Tá certo! Mas não se esqueça, você tem até de manhã para resolver o seu "tempo". Boa noite, Vitória. — Ele vira as costas e sobe para o quarto.Ele é louco, e a cada dia que passa está ficando pior. Isso só me faz pensar que o pai da Bella não estava errado sobre ele querer me controlar até que eu fique totalmente dependente dele, assim como ela ficou. Apensar de eu ter sofrido muito na minha vida, eu nunca deixei nada me abalar.Nunca fui v

Vitória,Assim que amanheceu, paramos em frente a um banco para que eu pudesse fazer o depósito do cheque, retirei uma boa quantia, pois ela disse que ele poderia me rastrear caso eu abrisse uma.comts bancária na Sicília.Depois, paramos para comer algumas coisas, e para ela descansar um pouco. Comprando coisas para comermos durante a viagem, e depois que ela despertou, seguimos caminho sem parar mais.Fecho os meus olhos e imagino como o Enrico deve está só entrar no meu quarto e não me ver lá. E o pior, ver pelas câmeras eu saindo da casa dele durante a madrugada. Acho que ele nunca pensou que eu faria isso com ele. Apesar de tudo, meu coração aperta ao me lembrar dele. Porque, como ele mesmo disse, eu fui a sua única submissa depois da sua esposa.— Está pensando no seu senhor, não está? — Lua me pergunta, descobrir no meio do caminho o nome dela.— Sim, eu estou. Apesar de tudo, ele não é uma pessoa ruim o que estraga ele é o seu jeito de querer controlar tudo, de ser mandão e da

Vitória,Me levanto ficando de costas para ela e deixo as lágrimas rolarem. Queria poder gritar com ele, xingar, falar um monte, mas sei que isso além de não ser bom para ele, seria como se eu fosse ingrata por tudo que ele me fez. Sim, ele foi cruel em algumas coisa, mas em outras ele foi muito bom para mim.— Olha, não acho que seja assim que você vai reconquistar a sua esposa, senhor Signore, ela não é uma submissa, o pouco tempo que eu estou com ela, eu percebi isso. Não ferra com a vida dela como você fez com a sua ex esposa, a Bella. Vitória não merece isso.— Eu só quero que ela seja minha. — Sua voz soa como se estivesse chorando, e eu aperto os meus olhos, me segurando ao máximo. — Eu não quero machuca-la, só quero que ela me ame, que me tenha como o dono dela.Amar? Eu nunca tive esse sentimento, a não ser pela minha mãe. E faz tanto tempo que eu nem sei mais como é.— Só... Só pede para ela pensar, e diga que eu preciso dela mais que preciso do ar para respirar. Ela é tudo

Vitória,O carro ainda demora para dar partida, e eu fico na mesma posição, olhando para o carro, como se estivesse olhando para ele. Mas, o vidro escuro não me deixa vê-lo. Lua toca no meu ombro e eu viro meu rosto para olhar para ela.— Está tudo bem? — Concordo com a cabeça, e quando eu olho para frente, vejo o carro saindo.— Eu tirei a pulseira, ele disse que no dia que eu a tirasse, eu não ia mais pertencer a ele. Achei até que fosse só uma expressão.— Eu não te entendo, você parece gostar dele, então, porque não aceitou a submissão?— Não quero ser um robô na mão dele, nem na de ninguém. Eu tenho vida, e quero poder fazer as minhas escolhas. Coisa que eu nunca tive, e quando eu tive, minha mãe morreu. Não nego que eu gosto dele, sinto falta dele, de coisas que ele me falava, de como me tocava. Mas, também tinha medo dos castigos que ele me dava. Uma vez foi surra de cinto, outra foi ficar presa no quarto de jogos com uma corrente no pé, e por último, foi levar três palmatória

Vitória,Ele se aproxima de mim, e eu estendo a mão para que ele pare.— Estou bem, foi só um sonho. — Ele olha ao redor do quarto e sai. Assim que ele fecha a porta, vou até o banheiro, que foi o lado que o Enrico correu. Assim que eu abro a porta, o vejo escorado na pia, de cabeça baixa, olhando para o chão com as mãos no bolso.— O que está fazendo aqui? — Ele sobe o olhar para o meu. — Vai embora, ou eu grito de novo.— Pode gritar, eu não ligo. — Ele empurra o corpo da pia e se aproxima de mim. Vou dando passos para trás, até encostar na parede. Ele coloca uma mão ao lado da minha cabeça, e me olha nos olhos. — Só vim te avisar que dei entrada nos papéis do divórcio. No momento que você retirou a pulseira, parou de me pertencer.— Pelo menos agora sou livre. — Ele solta um sorriso irônico.— Sim, você é. Conseguiu o que tanto almejou. Meus parabéns. Só que saiba de uma coisa, penitenciária não é reformatório, então, cuidado com as suas decisões, pois eu sei que você vai atrás das