Vitória,
Karl para de frente a uma portaria.
— Tem que chamar ele pelo porteiro, ninguém entra lá sem a permissão dos moradores, ainda mais uma hora dessas.
— Será que ele vai me atender?
— Se ele não atender, fico aqui com a senhora. — Assinto com a cabeça, desço levando apenas o diario em minhas mãos. Me aproximo da portaria e o porteiro fala comigo sem abrir a porta de vidro.
— O que a senhora deseja?
— Preciso falar com o Kelvin, diga para ele que é a Vitória, esposa do Enrico Signore.
— Não sei se ele vai atender, deve estar dormindo.
— Se ele não atender agora tudo bem, mas tenta por favor. — Ele diz ok e liga para a casa só Kelvin. Alguns segundos depois, ele abre o portão e manda eu esperar que ele está vindo me buscar.
Vou até o carro, pego a bolsa e agradeço o Karl por tudo.
— Se cuida, senhora, e... — Ele me entrega um cartão que tem o número dele. — Nosso trabalho juntos foi espetacular, se precisar de qualquer coisa, me liga que eu venho voando te ajudar.
Dou um abraço ne