O silêncio era quase absoluto, quebrado apenas pelo som ritmado da respiração de Gael, que ainda dormia ao meu lado. O calor do corpo dele aquecia minha pele e, por um instante, não quis me mover. Permanecer ali, nos braços dele, parecia a escolha mais segura do mundo.Jamais imaginei que, depois de tudo, estaria deitada ao lado de Gael Lubianco, completamente entregue. As lembranças da noite anterior vinham em flashes intensos: o toque firme, as palavras murmuradas, o olhar carregado de desejo e ternura... Não tinha sido apenas atração. Havia emoção, intensidade, verdade.Ele se mexeu, puxando-me ainda mais para perto. Um sorriso involuntário escapou dos meus lábios. Apesar de todo o caos que nos cercava, parecia que o tempo havia nos concedido uma trégua.— Bom dia, Leandra... — murmurou, a voz rouca pelo sono. Os olhos se abriram devagar e, ao encontrar os meus, brilharam com suavidade.— Bom dia. — respondi baixinho, sentindo as bochechas corarem.Gael afastou uma mecha de cabelo
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