A tarde avançava preguiçosa, e os meninos ainda dormiam quando Gael sugeriu irmos até a piscina relaxar. Aceitei, vesti um biquíni e, ao me aproximar, notei o olhar dele percorrendo meu corpo dos pés à cabeça.
— Biquíni comportado.
— Queria que eu estivesse de fio dental?
— Com o corpo que você tem seria… interessante. — Respondeu com um tom sugestivo.
— Ridículo.
— Essa deve ser uma das suas palavras preferidas.
Sentei na borda, ignorando o comentário, deixando os pés brincarem na água. Ele mergulhou e começou a nadar, como se fosse parte da piscina.
— Não vai entrar? — perguntou curioso e neguei.
— Não sei nadar.
— Ué? Mas seu pai tem uma piscina enorme na mansão dele.
— Já disse, cresci com minha avó, sem luxos.
Ele pareceu lembrar e se desculpou, mas apenas dei de ombros. Enquanto nadava, o corpo atlético se movia com naturalidade, cada músculo trabalhava em harmonia. Meu olhar se perdeu nele, até pousar no lugar proibido. Assim que percebi o que fazia, fechei os olhos te