Zayn permaneceu mais alguns minutos com Isabela entre suas pernas na banheira, os dedos ainda desenhando círculos lentos sobre sua pele molhada. O silêncio ali era denso e íntimo. Ela repousava a cabeça em seu ombro, os olhos semicerrados, como se não quisesse que aquele instante escapasse.Então ele a beijou na nuca, subindo até sua orelha.— Levante os braços, Amalî.Ela obedeceu, e com uma toalha felpuda ao alcance, ele a envolveu, erguendo-a com facilidade. A água escorreu em filetes quentes pelas curvas dela, pingando no chão de mármore do banheiro. Zayn a colocou de pé, mas não a soltou. Usou outra toalha para secar cada parte de seu corpo com lentidão quase cerimonial.Secou seus cabelos, suas costas, o ventre, as coxas. Quando chegou aos pés, ajoelhou-se diante dela, secando-os com cuidado e, em seguida, beijou o peito de seu tornozelo.— Hoje você pertence à cama do Dom, minha Amalî.Ela estremeceu com o timbre daquela voz. Era uma promessa.Zayn se ergueu, pegou a prZayn se

As escadas do palácio estavam silenciosas, mas quando Isabela surgiu no topo, o mundo pareceu prender a respiração.O vestido vermelho-escuro, feito sob medida, desenhava seu corpo como se o próprio tecido a adorasse. O decote em formato de coração revelava com equilíbrio a beleza de seu colo, e a fenda lateral se abria suavemente a cada passo, como um segredo contido. Alças finas, cravejadas de pequenas pedras douradas, desciam até os ombros nus. O colar de submissão repousava no centro de seu peito, feito de ouro polido, com uma pedra azul que cintilava sob a luz quente dos lustres de cristal.Zayn a esperava ao pé da escadaria, e por um instante, esqueceu de respirar.Os olhos dele a percorreram devagar, do salto à boca. Estava vestido com um terno árabe moderno: túnica escura com detalhes dourados nos punhos e no colarinho, abotoaduras elegantes e o olhar de um predador prestes a devorar sua presa mais preciosa.Ela desceu com a leveza de uma mulher que sabe o próprio valor. Cada

As portas do palácio real se fecharam atrás deles com um sussurro de madeira pesada.Zayn não disse uma palavra. Apenas caminhou.E ela o seguiu. Em expectativa.O som dos saltos de Isabela ecoava pelo mármore polido, compassado, firme, mas dentro dela o coração já pulsava como um tambor do deserto. Ele não a tocava. Ainda. Mas o silêncio, a tensão no ar, o jeito como os olhos dele ardiam sem sequer encará-la diretamente… tudo nela já se preparava.Desceram as escadas. Viraram o corredor principal. E ele parou em frente à porta escura do fundo.O quarto de jogos.Zayn abriu lentamente, como se cada dobradiça fosse cúmplice do que aconteceria ali dentro.— Entre. — ordenou.Isabela entrou. A luz suave banhava o ambiente em um dourado âmbar. A sala estava impecável: o couro negro dos móveis, as paredes com nichos discretos que guardavam os instrumentos do prazer, a mesa central com cintos e alças. E ao fundo, um armário de vidro, trancado, onde moravam os brinquedos mais valiosos.Ela c

O vapor ainda pairava suavemente no ar quando Zayn e Isabela deixaram o banheiro. Os corpos recém-banhados exalavam o perfume discreto dos óleos, e os cabelos úmidos caíam soltos sobre a pele. Ela caminhava descalça até o closet, onde uma seleção de roupas leves já os aguardava, disposta por mãos discretas e cuidadosas.Isabela escolheu um vestido fluido, floral em tons claros de verde e coral, que se movia com delicadeza a cada passo. Por cima, vestiu uma camisa branca de linho bem leve, com os botões do meio abertos, apenas para proteger os ombros do sol sem tirar o frescor do visual. Calçou uma sandália de meio salto em tom nude, e prendeu os cabelos de forma prática, mas charmosa, com uma presilha de madrepérola. Finalizou com um chapéu de aba média, óculos escuros dourados e um batom rosado suave, além de um generoso toque de protetor solar.— Pronta para o passeio no reino ou para me deixar sem palavras? — Zayn disse ao vê-la sair.Ela sorriu, ajeitando o chapéu.— Para os dois,

O silêncio do quarto era quebrado apenas pelo som suave das respirações entrelaçadas. A noite havia passado devagar, e o sol do domingo ainda não tocava plenamente o céu de Al-Qadar. As janelas estavam fechadas, o ambiente permanecia em penumbra, e o mundo lá fora parecia distante demais para alcançá-los.Isabela ainda dormia, enroscada nos lençóis de linho branco, com os cabelos espalhados pelo travesseiro e o corpo levemente curvado para ele. Zayn a observava como quem vela um tesouro. Seu olhar percorreu cada curva exposta, cada sinal da mulher que era sua — sua submissa, sua amante, sua tentação e tormento diário.Com movimentos lentos, ele se aproximou e começou a beijar o ombro dela, descendo pela curva da clavícula até o início dos seios. Um beijo. Depois outro. E mais um, até que ela se mexeu sob o toque.— Hmmm... — murmurou Isabela, ainda adormecida. — O que você está fazendo, meu dom?— Te acordando com a única oração que minha alma conhece, Amalî... — ele sussurrou contra