Assim que escuta o nome de Vincenzo, Tommaso interrompe os passos e se vira imediatamente para ela. — Não fode, senhorita Whitmore. — Vincenzo rebate, a voz dura, carregada de irritação, como se cada palavra fosse cuspida entre os dentes. — Pare com essa porra de intimidade. Seraphina fecha os olhos por um instante, sentindo o impacto daquelas palavras como um tapa, não pela grosseria, mas pelo peso de quem já conheceu demais para aceitar o distanciamento. — Tem razão, me desculpa, Don Lucchese. — Seraphina responde, a voz firme, envolta em uma ironia sutil, enquanto contorna a mesa com passos elegantes. — No que posso te ajudar? — Pergunta, acomodando-se em sua cadeira com a postura de quem se recusa a perder o controle, mesmo sob pressão. Instintivamente, seu olhar se volta para Tommaso, mas agora a chama do desejo já não brilha mais nos olhos dela, tampouco nos dele. — Quanto ao acordo, já encontrou uma brecha? — Vincenzo pergunta, a voz baixa, mas carregada de tensão, como se
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