A noite caía sobre a pequena cidade da Flórida, e Allan sentia seu corpo em alerta máximo. Desde o pôr do sol, uma inquietação inexplicável o consumia. O vínculo com Luna, criado pela marca no pescoço dela, estava agitado, como se algo estivesse errado.
— Mérida… — disse ele, subitamente se levantando. — Eu não sinto Luna. Ela está com medo.
Mérida, que estava folheando um antigo livro de feitiços, ergueu os olhos. — O que você quer dizer com isso?
Allan fechou os olhos por um instante, tentando sentir a presença de Luna. O vínculo pulsava rápido, quase dolorido.
— Ela está em perigo. Ethan a levou.
— Como você pode ter certeza? — Mérida perguntou, levantando-se de repente.
— Porque sinto a dor dela como se fosse minha — respondeu Allan, os olhos dourados brilhando de raiva. — E se ele encostar um dedo nela… eu o destruirei.
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Allan correu para a floresta com velocidade sobre-humana, os sentidos aguçados. Cada passo levantava folhas secas e poeira, e o som de seu coração eco