Refúgio de VidroO comboio da Athena cortava as ruas da cidade com precisão. Dois veículos blindados à frente, dois atrás. No centro, o carro que levava Helena e Leonardo, silencioso, resguardado, mas impregnado por uma tensão que nenhuma blindagem poderia conter. A tentativa de atentado ainda ecoava na mente de ambos como um trovão à distância, prestes a voltar com nova força.Helena mantinha os olhos fixos nas janelas, a mão discretamente pousada sobre a arma no coldre. Leonardo, ao seu lado, não conseguia desviar o olhar dela. Não era apenas admiração. Era inquietação, surpresa... E, talvez, algo mais primitivo.— Está tudo sob controle agora? Ele perguntou, a voz baixa, quase rouca.— Controle é relativo. Estamos em movimento. Isso nos dá vantagem Ela respondeu, sem tirar os olhos da rua.— Não pensei que um CEO causasse tanto tumulto.— Não é o título. É o que você representa. Dinheiro, poder, influência. —Isso assusta quem não tem, e atrai quem quer tomar.Leonardo sor
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