CAPÍTULO 143 Quando o corpo aprende de novo a amarCAIO MOREAU BASTIEN A água quente ainda descia pelo meu corpo, escorrendo pela pele como se lavasse dias de dor e de medo. Alinna me segurava firme, e eu não conseguia desgrudar os olhos dela. O toque dela não era de enfermeira, era de amante, de mulher. Meu corpo, que eu julgava morto, começou a responder. E quando olhei para ela, com a voz falhando, soltei:— Amor… olha isso. Caralho, porra. Eu tô duro.Os olhos dela se encheram de lágrimas e desejo ao mesmo tempo. O sorriso malicioso foi a coisa mais linda que já vi.— Viu, meu homem? — ela sussurrou. — Para de colocar dificuldade. O teu corpo quer, ele me quer.Antes que eu pudesse reagir, ela se ajoelhou ali, no chão do banheiro, sob o vapor quente, e as mãos delicadas envolveram meu pau. O contraste do toque dela com a água escorrendo me arrancou um gemido rouco.— Alinna… — o nome saiu como súplica, mas ela não me deu tempo.A boca dela me envolveu inteira, quente, molhada, f
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