AlineNos deitamos e, por alguns instantes, o silêncio preencheu o quarto. Eu ainda sentia o coração acelerado, as respirações se misturando, e não sabia ao certo o que fazer. Fiquei ali, deitada ao lado dele, tentando processar tudo o que havia acontecido, tentando entender se aquilo era real ou se eu estava sonhando acordada.Ele permaneceu comigo por alguns minutos, o olhar perdido no teto, até se levantar e seguir em direção ao banheiro. Fiquei observando, sem coragem de dizer nada, e uma dúvida começou a me corroer por dentro — será que ele iria embora?Fiquei ali quieta, o lençol subindo até o peito, tentando me convencer de que, se ele fosse, tudo bem. Mas no fundo, eu queria que ele ficasse.Minutos depois, ele voltou. Estava com o cabelo um pouco bagunçado e aquele olhar calmo, se deitou ao meu lado, me puxou suavemente para perto e me envolveu em seus braços.— Posso ficar aqui até irmos pra casa de Ricardo? — perguntou, a voz baixa, quase num sussurro.— Pode — respondi, co
Leer más