Ricardo Eu sabia.Sabia exatamente como ela gostava, onde tocar, onde beijar, onde provocar aquele arrepio que fazia seu corpo reagir ao meu. Sabia o ritmo, as palavras, a força e o cuidado que ela queria — e cada vez que estávamos juntos, era como se o mundo parasse ali, dentro daquelas quatro paredes.Flávia era sexy, sem esforço algum. Não havia timidez, só entrega. Ela me conhecia tanto quanto eu a conhecia, e quando gemia meu nome, era impossível não perder o controle. Naquela noite, depois de tudo o que dissemos, depois das dúvidas, das mágoas, o que aconteceu entre nós foi mais do que desejo — foi necessidade.Quando o silêncio tomou conta do quarto, ela adormeceu nos meus braços. Fiquei ali, abraçado a ela, sentindo o cheiro do seu cabelo, o peso leve do seu corpo sobre o meu.Eu não sabia se aquele gesto era perdão, ou apenas uma tentativa de apagar a dor. Mas, sinceramente, preferi acreditar que era perdão. Que estávamos bem. Que, de algum modo, tínhamos encontrado um ponto
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