Ela…Quando meus olhos finalmente se abriram, tudo parecia uma confusão. A claridade tênue das luzes do hospital irritava minha visão, e a sensação de cansaço tomava conta do meu corpo. Por um instante, pensei que ainda estava com aqueles homens, presa, perdida, mas então, os sons familiares do monitor cardíaco me trouxeram de volta à realidade. Meu olhar vagou pelo quarto até se deparar com Klaus. Ele estava deitado em um sofá estreito, os braços cruzados sobre o peito e a cabeça caída para o lado, como se o peso do mundo estivesse sobre ele. Mesmo dormindo, ele parecia inquieto, como se estivesse pronto para saltar e enfrentar qualquer ameaça. Não sabia a quanto tempo estava ali, nem o que tinha acontecido depois do caos. Mas eu sabia que Klaus estava ao meu lado, como já fizera outras vezes.E, por mais que relutasse em admitir, havia algo reconfortante nisso. — Klaus? — minha voz saiu baixa, fraca, quase um sussurro.
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Capítulo 48 Sussurros de Desconfiança
Ela...Depois de dias no hospital, finalmente estava de volta à minha casa. Mas nada parecia o mesmo. Agora, cada passo que eu dava era seguido pelos olhos atentos de seguranças posicionados estrategicamente. Eles eram discretos, mas não invisíveis. Klaus tinha sido claro: "Você não está segura, Hayla. Não confie em ninguém" Essas palavras ecoavam na minha mente como um mantra sombrio. Ainda assim, eu tentei retomar alguma normalidade. Pelo menos, era o que eu dizia a mim mesma enquanto tentava me ajustar ao silêncio inquietante da casa. A tarde estava tranquila, quase monótona, até que ouvi a campainha. Quando olhei para ver quem era, lá estava Lúcio, segurando um buquê de flores brancas e um sorriso que parecia um pouco forçado. Autorizei sua entrada, avisando para meus seguranças que ele era um amigo.Apenas me pediram para manter a pulseira de alerta sempre perto de mim, caso fosse necessário usar, era só pressiona
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