Ela…O silêncio era profundo, pesado, como uma névoa densa que se instalou ao redor de nós. O fogo na lareira crepitava, quebrando a quietude, mas o calor que emanava dele não era o suficiente para dissipar a tensão que pairava no ar. Klaus estava estirado no sofá, com os olhos fechados, a testa suada e respirando com esforço. O ferimento ainda era grave, por mais superficial que fosse, mas consegui estancar a maior parte do sangramento.E a bandagem segurou bem.Eu me sentava ao lado dele, vigiando cada movimento, cada respiração. Minhas mãos, que ainda tremiam, estavam delicadamente repousadas sobre a coberta que o envolvia. Ele estava febril, e por mais que eu soubesse que deveria ser cautelosa, havia algo em seu semblante que me deixava inquieta. Os minutos se arrastavam como horas, e a solidão da cabana parecia me engolir a cada suspiro mais forte de Klaus. O medo me corroía por dentro, e por mais que eu tentasse focar em
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