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Nos dias que se seguiram à tensão e aos atentados, uma tênue camada de normalidade começou a se instalar novamente.
Mas nem tudo que parece calmo, de fato é.
O hospital da GK Care estava em ritmo constante, com a engrenagem das rotinas médicas voltando ao compasso habitual.
Médicos passando apressados, residentes trocando informações nervosamente, pacientes se movimentando pelos corredores como peças de um tabuleiro que jamais parava.
Era mais um dia comum.
Ou quase.
Doutor Gregori Klaus havia acabado de finalizar uma longa e delicada cirurgia no cérebro de um garoto de treze anos. Haviam sido horas intensas que demandaram dele muita concentração.
Mas o mais importante: a cirurgia foi perfeita!
Ele caminhava pelo setor clínico em direção ao café interno do hospital, onde, raramente, aceitava se sentar por mais de cinco minutos — apenas o suficiente para tomar um café preto e sem açúcar, do jeito que preferia desde sempre. E de prefe