Capítulo 113 – A Verdade Submersa

Ela…

Eu acordei com o som suave dos pássaros cantando lá fora.

O sol já começava a nascer, tingindo o céu com tons dourados e alaranjados.

A luz suave invadia a cabana, refletindo nas paredes de madeira e criando uma atmosfera acolhedora.

Meus olhos estavam pesados, e a sensação de cansaço era quase insuportável, mas ao olhar para Klaus, que ainda dormia profundamente, eu encontrei uma paz que até então parecia inatingível.

Era como se o mundo lá fora tivesse desaparecido, e só existisse aquele pequeno refúgio, aquele espaço seguro onde, por um breve momento, nada poderia nos atingir.

Mesmo sabendo que ele ainda estava frágil, e que a qualquer momento o perigo poderia se reerguer, eu me sentia em paz.

O cheiro do café fresco invadiu o ar.

Klaus mexeu os dedos, como se tivesse sentido a mudança no ambiente, e abriu os olhos lentamente.

O sorriso que ele me deu foi cansado, mas verdadeiro.

Ele estava começando a se recupera
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