Ela…
O carro rasgava a noite como um raio, os pneus cantando no asfalto molhado.
Minhas mãos tremiam no volante, minha mente em caos absoluto.
Klaus estava ferido.
Muito ferido.
Eu olhava de relance para ele no banco do passageiro, vendo a mancha vermelha se expandindo em sua camisa.
Ele respirava com dificuldade, os olhos semicerrados, a pele pálida.
— Klaus, fica comigo — Minha voz saiu embargada.
Ele soltou um riso fraco.
Um maldito riso.
— Relaxa, Hayla. Já passei por coisa pior.
— Não brinca com isso!
Meu coração martelava.
Ele estava lutando para manter a consciência, e eu precisava levá-lo a um hospital.
Mas não podia.
Se aquele ataque era uma armadilha, então quem quer que estivesse por trás disso sabia exat