Ele era seu chefe. Arrogante, controlador, cruel… e ao mesmo tempo sedutor, magnético, intenso. Tudo nele a irritava, mas também a atraía como um ímã. E era isso que mais a assustava: a força com que seu corpo e mente reagiam a ele, mesmo quando sua razão implorava por distância. Lá fora, a cidade pulsava, indiferente ao que se passava entre aqueles dois mundos paralelos. E no centro de São Paulo, dentro de um salão privado envolto em sombras e luxúria, Heitor tomava controle de uma mulher mascarada, cujos traços lembravam perigosamente os de Laura. Cada ordem sussurrada, cada toque, cada gemido arrancado era uma tentativa desesperada de exorcizar o nome que sua alma insistia em gritar em silêncio: Laura. E naquele mesmo instante, em sua cama, ela fechava os olhos, sem saber por quê, sentindo um calor percorrer sua pele, como se mãos invisíveis a tocassem. Como se… estivesse sendo desejada de longe. Como se um homem estivesse pensando exatamente nela. No quarto privado, is
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