— Você decide. — Ele caminhou até a porta, girou a tranca.
— Ou sai agora… ou fica. Mas se ficar, vai ser minha. Da forma que eu quiser, como eu quiser.
Ela engoliu em seco.
— Aqui? No banheiro?
Ele sorriu, felino.
— Este andar é meu ,como toda a empresa. Ninguém entra sem a minha permissão. E se não quiser podemos ir para minha sala e lá eu vou realizar uma fantasia que eu sei que você tangem compartilha te possuir debruçada em minha mesa.
Ela sentia as pernas fracas. A blusa de seda colava em sua pele. Estava nervosa, excitada, insegura. Quase como uma virgem... mesmo não sendo.
— Pelo jeito, eu estou certo ,você tem a mesma fantasia que eu, não é? — Ele se aproximou mais.
— A diferença é que eu sou mais direto. E hoje, Laura… a gente realiza ela. Mas do meu jeito.
Ele estendeu a mão, oferecendo a ela.
Por um momento, ela hesitou, o coração aos saltos. Mas depois, guiada pelo desejo que a dominava por completo, ela segurou. Ele a puxou com firmeza e a beijou. U