MarinaPuxo as cobertas até o queixo e aperto contra meu corpo, na esperança de que o sono me vença. Estou exausta, fisicamente destruída... mas minha cabeça não coopera. Me viro de um lado para o outro, inquieta, remoendo cada segundo da cena na piscina. Cada olhar, cada palavra, cada respiração que Santino me roubou.Fecho os olhos. Tento respirar fundo. Tento me acalmar. Mas é inútil.Solto um suspiro impaciente, jogo as cobertas de lado e me levanto. Caminho até a janela, afasto lentamente a cortina e olho lá para fora. A lua está enorme, brilhante, pintando tudo de prata. Cada telhado, cada árvore, cada sombra... tudo parece recortado em luz prateada. O céu está limpo, cheio de estrelas. E por alguns segundos, fico ali, encarando o mundo lá fora, enquanto aqui dentro, meu peito pulsa inquieto, como se quisesse escapar.Suspiro mais uma vez, fecho as cortinas e volto para a cama. Me enrosco no travesseiro e, finalmente, o sono chega...E, então, me vejo nos braços dele.Suspiro, f
Ler mais