Boa noite, Kael. - Serena e Giovanni
O quarto tava quente. Ou talvez fosse só a gente. Giovanni me prensou contra a parede com o corpo inteiro, a boca faminta colada na minha. As mãos dele desciam pelas minhas costas, firme, decidido, como se quisesse decorar cada curva com o tato. E eu deixava. Porque o que a gente tinha ali era mais do que desejo — era raiva, era negação, era tudo que foi empurrado pra debaixo do tapete explodindo de uma vez só. Minha perna subiu no quadril dele, e ele gemeu contra meus lábios, um som rouco, abafado, que me fez perder o chão. Eu puxei a camisa dele com força, senti os músculos tensos por baixo do tecido, e pensei: é agora. Agora, porra. Sem volta. — Você me quer — murmurei, arrastando a boca até o queixo dele, depois o pescoço. — Você me quer tanto quanto eu te quero. Ele soltou um palavrão baixo, as mãos apertando minha cintura. — Eu quero te foder desde o primeiro dia — sussurrou, a testa encostada na minha. — Mas... — Não vem com “mas”, Giovanni. Não agora. — Mas eu não posso
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