Enquanto o som suave do piano preenchia o ambiente e os garçons circulavam discretamente com taças de vinho e canapés, Santiago estava afundado em uma poltrona de couro, elegante e confortável, com Rafaella ao seu lado, sorrindo levemente. Ele pegava pequenos petiscos e, com delicadeza, levava à boca dela, como quem alimentava uma joia preciosa. O carinho entre eles era quase íntimo demais para aquele ambiente, mas ainda assim, encantador — ou incômodo, dependendo de quem observava.Do outro lado, Junior — um dos amigos mais antigos de Santiago — observava a cena com olhos apertados. Ao lado dele, Antonella mantinha o olhar fixo em Rafaella com um falso sorriso.Carlos, o mais animado do grupo, sugeriu:— “Vamos jogar cartas, como nos velhos tempos! Duplas! Que tal?”Letícia, Fernando, Igor e Sara logo concordaram.Junior se adiantou, como quem já tinha algo planejado:— “Santiago, joga com a Antonella! Vocês eram uma dupla imbatível nas cartas… lembra? Antes do seu casamento…”Santia
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