As luzes do auditório se apagaram lentamente, mergulhando a sala em uma penumbra envolvente. Apenas o centro do palco permanecia iluminado por um foco branco, solitário, que parecia destacar não apenas a figura de Luck Valley, mas também a expectativa pulsante da plateia. O silêncio era absoluto, exceto pelo som dos passos firmes de Luck, ecoando como batidas de um coração ansioso no chão de madeira polida. A plateia continha a respiração, como se cada espectador estivesse preso em um momento suspendido no tempo. Ali estava ele, o ícone da música contemporânea, uma figura marcada por mistérios e escândalos sussurrados que dançavam como sombras em sua carreira.Segurando o microfone, Luck fechou os olhos por um instante, permitindo que a melodia suave de "No Matter the Miles" flui-se ao fundo, como um rio tranquilo. Quando ele começou a cantar, sua voz ressoou no auditório: grave, melancólica, impregnada de uma dor que parecia vir de um lugar remoto dentro dele. Era como se, em cada no
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