Eduardo entrou na propriedade da família Hastings com Jinx no banco do passageiro. Ela estava bonitinha... espera, não... Eduardo tirou o pensamento da cabeça. — Tem certeza disso? — ele murmurou, desligando o motor.Jinx ergueu os olhos.— O quê, jantar com sua família assustadoramente perfeita? Mal posso esperar. — Ele olhou para ela. Ela sorriu. — Sua mãe me mandou uma mensagem diretamente. Sinto que sou basicamente uma parente de sangue agora.— Tenho quase certeza de que ela já quis adotar você.— Eu não lutaria contra isso.Eduardo esfregou a nuca.— Só... se prepare. São muitos dessa vez.Jinx não conseguiu evitar revirar os olhos.— Eu sou muito — disse ela, despreocupada. — Vai ser uma luta justa.A chuva pingava das calhas da varanda, enquanto Eduardo abria a porta da frente.Jason estava flambando alguma coisa (mal). Phillip estava perto de Katherine, que balançava a bebê Alisson como um coala, e Eloise gritava com Jason sobre segurança contra incêndio.— Eduardo! — Kather

O vento bagunçava batia contra a pele dela enquanto a cidade passava como um borrão, e Jinx segurava com firmeza a cintura de Eduardo. A moto era velha, mas confiável, e rugia sob eles como uma fera mansa que só obedecia ao toque dele.— Está tudo bem aí atrás? — ele perguntou, alto o suficiente para vencer o barulho do motor e o vento.— Sim! — ela respondeu, encostando nas costas dele. — Mas estou com fome. Tipo… muita fome.— Vou dar um jeito nisso. — prometeu, virando na próxima esquina.Alguns minutos depois, parou a moto em frente a uma cafeteria charmosa com toldos vermelhos desbotados e cheiro de café recém-passado escapando pelas janelas. Era um daqueles lugares que ele evitava, muita gente, muita conversa, muita luz. Mas havia tortas decentes e sanduíches quentes. E, aparentemente, isso era perfeito para uma Jinx faminta.Ela desceu da moto com um pulo, puxando o capacete, os cabelos estavam desgrenhados e ela fez o melhor que pôde para pentear com os dedos. Olhou para a fac

Jason já estava descansando na cozinha de Eduardo quando Jinx entrou pelo corredor, comendo um saco de batatas fritas e falando sem parar.Jason apontou uma para ela.— Bebidas hoje à noite. Bar na cobertura. Você vem. Eduardo vem. Isso é uma ordem.— Não estou com vontade.— Conviver com meu irmão está te transformando?— Perguntou ele, colocando uma batata na boca. — Não me faça implorar, Jinx. É indigno, então faça isso pelo seu melhor amigo.— Nossa, quando você decide fazer chantagem ninguém te supera. Tudo bem eu vou com você, mas tem certeza que consegue convencer o Eduardo?— Eu não. Mas você consegue consegue.— Isso é muita responsabilidade, sabia? — disse com a boca cheia. — Convencer o Eduardo de qualquer coisa é tipo… tentar convencer um gato a tomar banho.Jason riu, se escorando no balcão.— Então mia alto, Jinx. E com jeitinho.Ela suspirou, largando o saco de batatas em cima da bancada.— Tá. Mas se ele disser não, eu não vou me humilhar tentando de novo.— Vai fundo —

Os lábios de Eduardo começaram a descer lentamente, como se cada centímetro da pele de Jinx fosse algo a ser descoberto. Ele deixou um rastro quente de beijos pelo maxilar dela, depois pelo pescoço, até encontrar o ponto sensível logo abaixo da orelha. Jinx fechou os olhos e soltou um suspiro trêmulo, inclinando a cabeça para o lado para lhe dar mais acesso.Quando ele sugou levemente a pele ali, ela arfou, segurando-se ainda mais firme na camisa dele. Sentia o coração pulsando no peito, e entre as pernas.Eduardo a puxou com mais firmeza contra si, a palma das mãos pressionando suas costas, e ela sentiu a ereção dele, agora mais evidente, dura e quente, pressionada diretamente contra seu centro. Um calor imediato percorreu o corpo dela, e um som baixo escapou de seus lábios, quase um gemido, quase um riso nervoso.— Eduardo… — murmurou, com a voz rouca.Assim que o nome escapou, ele parou.Ainda com os braços ao redor dela, o rosto encostado em seu ombro, ele expirou com força e a ab

Jinx abriu os olhos e se virou na cama do quarto de hóspedes, preguiçosa, enrolando-se no lençol por alguns segundos antes de decidir levantar. Escovou os dentes, prendeu o cabelo num coque torto e saiu do quarto ainda se espreguiçando, com os pés descalços fazendo pouco barulho no piso frio. Mas parou assim que viu a cena na cozinha. Eduardo estava sentado à mesa com o rosto entre as mãos, os cotovelos apoiados e os dedos pressionando as têmporas. O coração dela deu um pulo no peito. Ele ergueu os olhos, sentindo sua presença. — Oi. — disse, com a voz baixa. — O que você tá fazendo aqui? — ela perguntou, o susto disfarçado em irritação. Eduardo se levantou, alisando a camisa como se tentasse parecer menos ansioso. — Eu queria conversar com você. — Cadê o Jason? — ela estreitou os olhos, desconfiada. — Ele saiu pra nos dar privacidade. — respondeu, tentando manter a calma, mas o nervosismo era evidente no jeito como ele passava a mão pelo cabelo. Jinx olhou para a mesa posta