Eduardo a levou até o carro com os dedos entrelaçados aos dela. O trajeto até a casa dele foi tranquilo, cheio de pequenos sorrisos trocados em um silêncio confortável.Quando chegaram, ele a acompanhou até a porta, ainda segurando sua mão como se não quisesse soltar.— Às sete venho te buscar. — ele disse. — Esteja pronta.— Sete? Então dessa vez é um encontro? — ela provocou, erguendo uma sobrancelha.— É mais do que isso. — ele respondeu com um meio sorriso. — Confia em mim.Ela assentiu e o observou descer os degraus da entrada e caminhar até o carro. Quando ele entrou e partiu, Jinx ficou um tempo parada ali, tentando acalmar a euforia.Pouco antes do meio-dia, o interfone tocou.Ela atendeu e ouviu a voz do entregador.— Entrega para a senhorita Jinx.Ao abrir a porta, deu de cara com uma sacola térmica elegante e, presa à alça, um envelope dobrado com seu nome escrito à mão em letras elegantes e familiares.Abriu o envelope primeiro:“Como eu disse que te levaria para jantar, a

Após o jantar, os primeiros a se despedirem foram Jinx e Eduardo. A noite tinha sido agradável, recheada de risadas, provocações carinhosas e pequenas trocas de olhares cúmplices entre os dois. Eles estavam de mãos dadas enquanto diziam boa noite a cada membro da família, e, mesmo sem trocarem beijos ou gestos muito explícitos, havia algo neles que gritava intimidade.Katherine estava com Alisson adormecida no colo quando observou os dois cruzarem o jardim até o carro. Phillip se aproximou por trás e a abraçou, encostando o queixo no ombro da esposa. Juntos, ficaram olhando pela janela da sala como se estivessem assistindo a um filme romântico.Lá fora, Eduardo se virou para Jinx e passou uma das mãos por trás da cabeça dela, com carinho. Sem dizer nada, encostou os lábios em sua testa em um beijo longo e carinhoso. Ela fechou os olhos por um instante, como se estivesse tentando guardar aquele gesto dentro de si.Quando ele se afastou um pouco, Jinx abriu os olhos e sorriu. Não foi um

Depois de ajudar Eduardo a levar a louça até a pia e trocar mais alguns sorrisos bobos entre um toque e outro, Jinx subiu para o quarto com o celular na mão. Sentou-se na cama e começou a digitar:Jinx: meninas, hoje é dia de sair, SIM?Jinx: comemorar que meu namorado é o homem mais fofo do mundo, preciso comprar um presente para ele.Jinx: Eloise, me ajuda nessa missão complicada. Katherine, você é mãe mas ainda é jovem, não me deixa sozinha nisso.A resposta de Eloise veio quase que imediatamente:Eloise: SOCORRO. eu estava esperando só um motivo e você me deu um ótimo.Eloise: me arrumo em 20 minutos.Katherine demorou um pouco mais, provavelmente ocupada com a pequena Alisson, mas logo respondeu:Katherine: vocês não prestam. Mas ok, estou dentro. Deem tempo só de convencer o Phillip a ficar com a minha pequena.Jinx: amo vcs 💖Ela deixou o celular de lado e foi até o guarda-roupa, escolhendo um short jeans de cintura alta e uma blusinha de alças finas, estampada com pequenas flo

A campainha tocou no momento em que Jinx provava o tempero da panela, uma colher de pau em uma mão e o pano de prato enrolado na outra. Ela limpou os dedos na calça jeans surrada e correu até a porta com a mesma empolgação com que uma criança corre para abrir um presente. Quando a escancarou, nem hesitou. Sem dar tempo nem para o “oi”, agarrou Eduardo pelo pescoço e o puxou para um beijo que definitivamente não podia ser classificado como apenas um cumprimento. Foi um beijo de tirar o fôlego. Quente, molhado, urgente. Aquele tipo de beijo que fazia o chão parecer mais distante e os pensamentos deslizarem para o fundo da mente. Ele segurou a cintura dela no reflexo, mas nem teve tempo de retribuir por completo antes que ela se afastasse com um sorriso tão largo que quase dividia o rosto. — Entra aí, amor, fica à vontade! — gritou já virando as costas e voltando apressada para a cozinha, onde a panela ameaçava transbordar. Eduardo permaneceu parado na porta, ainda inclinado para

De certa forma, Jinx estava conseguindo exatamente o que queria naquela noite. Eduardo estava sobre ela, tocando seu corpo com mãos quentes e precisas, e a rigidez contra sua coxa deixava claro qual seria o desfecho daquela noite. Ainda assim, um nervosismo inesperado crescia em seu peito.Talvez tivesse a ver com a maneira como ele a tocava. Nada era brusco ou apressado. Pelo contrário. Eduardo estava sendo... gentil. Tratava o corpo de Jinx com uma delicadeza incomum. Suas mãos exploravam cada centímetro da pele dela, enquanto os lábios traçavam uma trilha demorada pelo pescoço e pelos seios ainda cobertos.O coração dela disparava, o estômago se revirava. Não por desconforto, não era isso. Era algo estranho, desconhecido, como se o próprio corpo não soubesse bem como reagir àquele tipo de toque. Era bom. Apenas... novo.Eduardo parecia saber exatamente o que fazia. Com suavidade, puxou a alça do sutiã do ombro dela, deixando um beijo no local recém-exposto. Um leve estremecer percor