O amanhecer chegou como um golpe seco. O céu ainda parecia encoberto por nuvens carregadas, como se pressentisse o caos que estava por vir. Na mansão, o clima era de alerta máximo. Homens de preto patrulhavam os corredores, revisavam câmeras, inspecionavam janelas. Nenhum detalhe era deixado ao acaso.Leonel estava de pé desde antes do sol nascer, parado em frente à grande janela do escritório, observando o portão principal como se esperasse algo. Ou alguém. A noite anterior ainda latejava em sua mente. A emboscada no galpão, os rostos encapuzados, a precisão dos ataques… Aquilo não era obra de amadores.Luna entrou no escritório silenciosamente, vestida com roupas escuras e cabelo preso em um coque firme. Sua expressão era a de quem não recuaria, não mais. Na mão, ela segurava o pen drive que recuperou entre os destroços do galpão.— Temos que ver isso agora — disse ela, indo direto ao notebook na mesa.Leonel se aproximou sem dizer palavra. Seu olhar encontrou o dela brevemente, ant
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