O sol mal despontava no horizonte quando Luna despertou, ainda embalada pela exaustão da noite anterior. Ao seu lado, Leonel dormia profundamente, o rosto relaxado pela primeira vez em semanas. Ela o observou por longos minutos, sentindo uma mistura complexa de amor, desejo e preocupação. A tranquilidade do momento era um respiro em meio ao caos que os cercava.

Mas Luna sabia que não poderiam se dar ao luxo de descansar por muito tempo. A mensagem anônima na madrugada ainda ecoava em sua mente, uma ameaça clara e direta. Quem seria capaz de invadir aquele círculo seguro que eles construíram? E o que queriam exatamente?

Decidiu levantar-se silenciosamente e ir até a sala de estar, buscando clareza na solidão das primeiras horas do dia. O silêncio da mansão era profundo, apenas interrompido pelo som distante de passos apressados da equipe de segurança já em ação. Luna pegou o celular e enviou uma mensagem rápida a Rafael: “Precisamos de respostas. Hoje.”

Enquanto esperava, a mente dela