A manhã seguinte chegou carregada de uma inquietação silenciosa.
No Grupo Bragança, tudo parecia normal à primeira vista. Funcionários circulavam com pastas, tablets e café nas mãos, reuniões eram marcadas, e os acionistas discutiam estratégias no andar superior. Mas por trás dos vidros espelhados e dos sorrisos treinados, o clima era de alerta.
Na sala de conferências reservada apenas para assuntos críticos, Leonel, Luna e Davi se reuniam com uma equipe de segurança recém-contratada. Homens e mulheres experientes, discretos e treinados para lidar com ameaças corporativas de alto nível.
— Precisamos montar um cerco silencioso — disse Leonel, analisando os relatórios recém-entregues. — Se Calderón está operando de dentro ou por meio de alguém aqui, ele não pode perceber que já o identificamos.
Luna estava sentada ao lado dele, atenta a cada palavra. Desde que os arquivos haviam sido decifrados, ela mergulhara nos dados com Davi, descobrindo pequenas pistas escondidas em meio aos relató