Quando os dois uniram as mãos ensanguentadas no centro do círculo, o mundo pareceu parar.O sangue de Aurora — espesso, escuro, pulsante como tinta viva — escorreu lentamente pelo pulso dela, misturando-se ao de Darius, que era mais claro, avermelhado como brasas recém-acesas. Ao se encontrarem, o líquido borbulhou, soltando uma fumaça prateada que subiu no ar como um feitiço antigo despertando de um sono profundo.O chão sob seus pés tremeu. Não uma vibração comum, mas um estremecer antigo, como se a própria terra reconhecesse a união de algo que nunca deveria ter se misturado.Do centro do círculo sagrado, raízes começaram a brotar, retorcidas, negras como carvão, se enroscando ao redor dos dois, formando uma espécie de casulo sagrado. A lua acima deles intensificou o brilho, pintando a cena com um tom sobrenatural. As sombras dançavam em volta, como se os próprios espíritos ancestrais observassem aquele momento.Aurora arqueou o corpo de repente, como se uma força invisível rasgass
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