As palavras saíram como promessa e ameaça ao mesmo tempo.Havia algo mais bruto nelas, algo primitivo.Sophia não se moveu. Ela sentia o coração bater alto no peito, mas manteve o olhar firme. Sabia que, se desviasse, ele venceria.E, no fundo, ela não queria mais ser vencida, queria ser escolhida.— E o que acontece se… eu não quiser ser sua?Ele sorriu, lento, perigoso.— Você quer, Sophia. Até quando me desafia… você me deseja. Eu vejo nos seus olhos. Sinto no seu corpo. Você vibra quando eu te toco, sua pele implora por mim. Venha, me acompanhe. Giovanni se levantou e segurou nas mãos de Sophia, caminhou pela suite até abrir uma pequena porta de madeira, uma sala reservada. — Entre. Sophia entrou engolindo seco, e Giovanni virou a chave, trancando-a. A atmosfera ali dentro era diferente. Mais densa, íntima. As paredes acolchoadas em vinho profundo, o aroma sutil de couro e âmbar. A iluminação era baixa, como um sussurro constante no escuro. E no centro, uma poltrona grande de
Ler mais