Sentindo ainda o efeito do sonho perturbador com Hector, Ava só consegue adormecer quando o céu já começa a clarear. Às oito da manhã, a porta do quarto se abre devagar e Doris entra com uma bandeja de café da manhã nas mãos. Ao ver que Ava ainda dorme, se surpreende. Ela raramente ficava na cama até tão tarde.Preocupada, Doris se aproxima e toca a testa dela com a palma da mão, checando se havia febre. A pele de Ava, porém, está morna e normal. No entanto, ao sentir o toque, Ava se remexe, abrindo os olhos lentamente, confusa, até se dar conta de onde está.— Bom dia, Ava — Doris a cumprimenta com um sorriso gentil.— Bom dia, Doris — ela responde, com a voz ainda arrastada de sono.— Não queria te acordar, mas estranhei você ainda estar dormindo a essa hora.Ava se espreguiça devagar e suspira.— É que não consegui dormir à noite — admite, esfregando os olhos.— Ah, não? — Doris pergunta, agora com a expressão cheia de preocupação. — Aconteceu alguma coisa?— Não, não aconteceu nad
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