O céu clareava lentamente sobre a propriedade, tingindo o horizonte com tons suaves de dourado e azul. Mas, apesar da calmaria aparente, a mansão seguia em constante movimento. Homens armados circulavam pelos jardins, caminhões descarregavam estruturas discretas para uma cerimônia improvisada e Mag, com uma prancheta em mãos, gritava ordens como uma general em campo de batalha.Dentro da mansão, no andar superior, Elena acordou envolta nos braços de Dante. Estavam no quarto dele — ou melhor, deles, agora. Ela ainda sentia os lábios dele em sua pele, os toques da noite anterior, a forma como ele a explorou com devoção e intensidade. Foi como se ambos tivessem libertado tudo o que sentiam em um só momento. Um amor urgente, bruto e cheio de cicatrizes, mas verdadeiro.Dante ainda dormia, o braço pesado ao redor da cintura dela, enfaixado ainda, pelo tiro de raspão de tomara na batalha contra Alejandro. A expressão mais leve do que ela jamais o vira. Elena ficou ali por alguns minutos, ob
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