MIAAs mãos de Vittorio estavam em mim antes que eu pudesse respirar fundo. Era como se o beijo tivesse aberto uma represa — e agora, nenhum de nós conseguia conter o que transbordava. Vittorio me puxou com força pela cintura, colando nossos corpos, e eu me agarrei aos seus ombros como se o mundo estivesse desmoronando sob nossos pés — porque talvez estivesse mesmo.Seu beijo desceu pela minha mandíbula até meu pescoço, quente, urgente, faminto. Era como se ele precisasse provar que eu estava ali, que tudo era real, que eu era dele. E eu era. Naquele momento, naquele quarto, não existia outra verdade além dessa.— Você me deixa louco — ele rosnou contra minha pele, os dedos passeando pela curva da minha cintura, da minha coxa, apertando com fome voraz a carne da minha bunda. — Sempre me deixa à beira do abismo... e eu pulo. Por você, Mia
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