Celina Alves Chegamos. E minha sogra veio correndo, ao encontro do “bebê dela”. É assim que ela o chama. Agora vê se pode… Um homem de 30 anos… sendo chamado de bebê. Mas, para as mães, os filhos sempre serão seus bebês. — Meu bebê, que maravilha que você está em casa! Estava com muita saudade de você, coisa linda da mamãe! — Dona Elizabeth diz, indo abraçar Lorenzo. Heitor e eu estávamos a ponto de gargalhar da cara que o Lorenzo fazia. — Mãe, a senhora me viu ontem! Como já está com saudade? E para de me chamar de bebê na frente das pessoas... — ele responde, constrangido. — Meu filho, não é na frente de estranhos. É do seu amigo, que sempre me viu te chamando assim, e da sua mulher. Ninguém é estranho! Elizabeth me olhava, pois sabia que o filho tinha surtado de novo, só que agora a culpa era dela. Ele nem ligou e entrou feito um furacão — sei que estava doido para ver o filho, que estava no quarto do avô. Só ouvi o grito de Luan: — Papai, você voltou! Olha, vovô, o pa
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