Capítulo 35
Celina Alves

Descobrimos o hospital em que ele estava internado e partimos para lá sem pensar duas vezes. Meu coração já batia acelerado desde o momento em que soube. Mas a aflição só aumentava.

Chegando lá, fomos direto ao balcão de informações. A atendente parecia não saber de nada. Eu quase tive um colapso.

— Moça, olha aí outra vez, por favor... É um paciente que deu entrada no hospital por ter inalado muita fumaça. O nome dele é Lorenzo! — minha voz já beirava o desespero.

Ela digitou, olhou o sistema, demorou... e então finalmente respondeu:

— Ah, sim. Encontrei. Ele está na UTI. O médico responsável é o doutor Elias, vou encaminhá-los para ele.

Até que enfim!

Fomos para onde ela indicou, pegamos o elevador e andamos por corredores intermináveis. O hospital era enorme. Tudo parecia frio, silencioso e sem vida. Como se o tempo ali estivesse congelado.

— Por que um hospital precisa ser tão grande? — murmurei, apertando o passo, como se quanto mais rápido eu andasse, mais rá
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