Celina Alves
Descobrimos o hospital em que ele estava internado e partimos para lá sem pensar duas vezes. Meu coração já batia acelerado desde o momento em que soube. Mas a aflição só aumentava.
Chegando lá, fomos direto ao balcão de informações. A atendente parecia não saber de nada. Eu quase tive um colapso.
— Moça, olha aí outra vez, por favor... É um paciente que deu entrada no hospital por ter inalado muita fumaça. O nome dele é Lorenzo! — minha voz já beirava o desespero.
Ela digitou, olhou o sistema, demorou... e então finalmente respondeu:
— Ah, sim. Encontrei. Ele está na UTI. O médico responsável é o doutor Elias, vou encaminhá-los para ele.
Até que enfim!
Fomos para onde ela indicou, pegamos o elevador e andamos por corredores intermináveis. O hospital era enorme. Tudo parecia frio, silencioso e sem vida. Como se o tempo ali estivesse congelado.
— Por que um hospital precisa ser tão grande? — murmurei, apertando o passo, como se quanto mais rápido eu andasse, mais rá