Até onde as cicatrizes do passado podem nos levar? Para a jovem Catarina, ser uma das testemunhas oculares de um crime bárbaro e não devidamente solucionado, despertou uma sede inabalável por justiça. Quase três décadas depois do evento que marcou sua infância, a agora policial Catarina Salles, busca a todo custo reabrir o caso e trazer à luz os nomes dos assassinos: os homens que ficaram impressos na sua memória, e que agora ameaçam não apenas a sua vida, mas também a de todos a quem ela ama.
Leer másCarla se posicionou em frente ao juiz e, então revelou:—Posso chamar a testemunha?
Dei o nome de Erick na recepção do hospital e a enfermeira apontou em direção a algumas macas escondidas por cortinas.Apressei meus passos até que ouvi sua voz:
Antes de largar o celular para me defender do primeiro golpe, ouvi a voz de Brito aos fundos:—Catarina! Faça-o admitir.
Abri meus olhos e diante de mim havia uma cortina que cercava toda a minha maca. Para variar estava em um hospital, pigarreei para chamar atenção, e, ao invés de uma enfermeira, foi Erick quem abriu a cortina.—Gosta de me assustar
Meu abdômen doía, mas Erick estava tão animado com a investigação que não poderia simplesmente abandoná-lo.—É engraçado — falou.
Passamos primeiro em um mercado, o filho do dono nos passou o endereço de seu pai, que era quem cuidava do estabelecimento.O senhor nos ofereceu até mesmo um café, mas parecia um pouco nervoso com nossa presença.
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