A Vespera continuava sua jornada pelo vazio cósmico, mas a cabine de Elara e João havia se transformado em um microcosmo de descobertas e entregas. A noite anterior, com sua sinfonia de corpos e almas, havia pavimentado o caminho para uma nova camada de intimidade, uma que desafiava as fronteiras da compreensão humana e Xylos. Elara, com seus sentidos aguçados pela proximidade de dois mundos, sentia a energia pulsante no ar, a promessa de uma fusão ainda mais profunda.
João, com sua franqueza e seu coração aberto, havia proposto um novo nível de exploração, uma que testaria os limites de sua própria aceitação e a capacidade de Kael de se entregar à complexidade da emoção humana. Elara observava, seu coração batendo em um ritmo acelerado, uma mistura de apreensão e uma curiosidade que a impulsionava para a frente. Ela confiava em João, em sua capacidade de amar sem limites, e em Kael, em sua busca por compreensão e conexão.
Na penumbra suave da cabine, iluminada apenas pelo brilho dist