A Vespera deslizava pelo hiperespaço, uma bolha de intimidade suspensa entre as estrelas. Longe das convenções terrestres e das pressões de Xylos Prime, o trio encontrava um santuário onde as barreiras se dissolviam e as almas se entrelaçavam. A cada dia que passava, a dança entre Elara, João e Kael se tornava mais fluida, mais instintiva, uma sinfonia de corpos e almas que se harmonizavam em um ritmo próprio.
Naquela noite em particular, a atmosfera na cabine de Elara e João era carregada de uma eletricidade sutil, um convite silencioso para aprofundar a conexão que os unia. A luz suave das estrelas distantes filtrava pelas janelas, pintando o ambiente com tons prateados e azuis, criando um cenário etéreo para a fusão que se anunciava. Elara sentia o calor de João ao seu lado, a familiaridade de seu toque, a promessa de um amor que a enraíza. E, do outro lado, a presença magnética de Kael, a energia alienígena que a puxava para o desconhecido, para uma dimensão de sensações que ela j