Henry me encarou da forma mais assustadora e furiosa possível, mas o sorriso vingativo não sumiu de meu rosto. Eu me aproximei dele, e acariciei seu queixo.
- vamos marido, temos uma festa para participar. - ele engoliu em seco, eu podia sentir a fúria dele.
Sem demora, peguei em seu braço e olhei em direção aos fotógrafos. Que de imediato, começaram a nos fotografar. Eu não parei de sorrir, conforme andávamos, era notável como ele estava se contorcendo para continuar comigo ao seu lado.
- você vai se arrepender por isso. - sussurrou quase sem voz, eu ergui uma sobrancelha.
- só estou querendo lhe agradar meu amor, não gostou? - ironizei sem piedade, ele me olhou de esguelha.
Seguimos em frente, enfim adentrando pelas portas da empresa. Para todo canto haviam investidores, e funcionários que trabalhavam com meu pai há anos. Eu conhecia muitos deles.
Lá também haviam fotógrafos, tentando tirar uma casquinha do alto escalão.
Uma música lenta e clássica tocava ao fundo, enquanto