𝙴𝚛𝚒𝚌𝚔*
No caminho pensei em levar Cristina para seu apartamento, ela não estava nada bem. Mas eu não queria deixá-la sozinha, e logo a levei para minha casa. Fiz ela ficar no quarto de hóspedes enquanto fazia algo para ela comer.
Quando fui ao quarto, ela estava sentada olhando para a parede. Meu coração se partiu, lentamente me aproximei.
- eu fiz sopa, não sou o melhor nisso mas... Sou melhor do que você. - tentei fazê-la rir, mas nenhum sorriso apareceu. Eu engoli em seco, e toquei sua mão. Ela se sobressaltou como se tivesse acordado de um transe.
- Cristina, sou eu. - ela me encarou.
- eu sei que é você.
- geralmente é o que as pessoas dizem. - nada. Me aproximei um pouco mais.
- gostaria de tirar essa dor de você, dê um pouco dela para mim.
- você não merece sentir isso. - disse amargamente.
Respirei fundo, e olhei intensamente para ela.
- por quê estava me evitando?
- não estava evitando você.
- qual é, já passamos desse ponto. - enfim ela olhou para mim.
- ti