Meu pai não havia tentado fazer contato comigo depois daquele péssimo momento entre nós, eu não consegui dormir pensando em todas aquelas coisas. Henry voltava à minha mente a todo instante, tudo o que ele havia me falado. Eu sabia que precisava descobrir o que estava acontecendo, o que havia acontecido.
Naquele dia, enquanto Cristina estava em meu apartamento, pedi para que ela me levasse até ele. Ela parecia receosa, mas logo aceitou. Seguimos até lá, e eu me empertiguei quando chegamos. Eu franzi o cenho ao ver o carro do meu pai na entrada da casa, logo olhei para Cristina.
- o que ele está fazendo aqui?
Ela deu de ombros, sem demora seguimos em direção a casa. Estava silenciosa, aparentemente. logo seguimos em direção ao escritório dele. Paramos bruscamente ao ouvir a voz de meu pai.
- então você prendeu minha filha em um contrato fraudulento taho? Eu li os papéis, você é mesmo um canalha. - não ouvi a voz de Henry respondendo.
- e tudo isso por que?
- eu já disse o porquê.