Katherine é uma jovem aspirante a escritora, que está viajando em busca de inspirações para seu primeiro livro. Ela é uma moça cheia de vida e sonhos, quando em sua última viagem ela conhece um homem. Henry taho, um homem asiático que mudará sua vida para sempre. Alguém que está em busca de vingança. Mas… que encontrará algo mais em sua jornada. Aqui ódio e paixão, andam lado a lado.
Leer másDepois de tanta insistência e implorar bastante, meu pai havia deixado eu viajar. Mesmo que eu já fosse adulta o suficiente para isso.
Eu já havia viajado para vários países diferentes, estava buscando inspirações para meu primeiro livro. Meu sonho desde pequena era ser uma escritora, não a mais famosa de todas. Mas queria que as pessoas certas conhecessem meu trabalho. E é claro... Esse sonho estava ao lado da minha vontade de ter uma família um dia.Eu estava sentada em uma lanchonete ao ar livre, sentindo o cheiro das flores que tinham ao meu redor. Enquanto as pessoas iam de lá para cá, a Coreia certamente era um lugar lindíssimo e agitado. Ele era a minha última parada, sempre havia sido um sonho visitar esse lugar tão lindo.Eu usava um sobretudo azul, com uma calça preta. Meus cabelos pretos estavam soltos. Coloquei o copo de café na mesa, e peguei meu caderno de anotações para pôr alguns pensamentos em dia. Quando uma atendente veio até mim, ela começou a falar. mas eu era péssima no idioma.- ah... Em inglês por favor. - disse nervosa, ela me encarou meio confusa.- só um minuto. - acabei derrubando minha mochila ao tentar pegar meu celular, eu com certeza estava passando uma vergonha e tanto.- meu Deus mil desculpas...Já estava pegando o celular, quando um homem se aproximou.Ele era alto, tinha cabelos pretos e um corte social muito bonito. Usava um terno escuro, com um sobretudo cinza. Ele aparentava ter por volta dos 30 anos, eu engoli em seco. O homem era asiático, e falava de forma elegante com a atendente. Ela assentiu, e logo saiu.- meu Deus... Muito obrigada por isso. - ele olhou para mim.- eu nem sei como te agradecer.- talvez me deixando sentar aqui com você. - eu sorri e logo fiz um gesto para que ele sentasse, ele o fez de imediato.- eu meio que sou péssima nisso, só sei algumas coisas.- e olha onde você está. - sorri novamente, um pouco envergonhada.- tuchê! - a atendente voltou minutos depois com mais um café, que logo ele começou a tomar. Eu me sentia muito envergonhada perto dele, talvez por ele ser mais velho. Eu não sabia.- então você vai me falar seu nome? - coloquei o cabelo atrás da orelha.- acha que merece saber meu nome? - questionei dando sorrisinhos.- eu acho o mínimo. - ele tomou mais um gole.- sou Katherine wilborn, é um prazer. - estendi a mão, que logo ele cumprimentou.- Henry taho, o prazer é meu. "Wilborn?" É a filha daquele empresário famoso? - assenti.- meio que sim.- meio?- é que as pessoas sempre falam disso.- bem, me perdoe... Vamos mudar de assunto. - sorri novamente.Passamos muito tempo conversando, e quando me dei conta, ele já estava me acompanhando até meu hotel. Paramos na entrada.- muito obrigada, por tudo.- não há de quê. - ele me encarou por alguns instantes, eu engoli em seco e logo me virei. mas ele segurou minha mão, eu me voltei pra ele de imediato.- esse é meu número, vou esperar pela sua mensagem.Ele me entregou o papel, eu segurei com força.- boa noite. - disse olhando em meus olhos, e logo se virou indo embora.Meu coração disparou segurando aquele número, e rapidamente corri até meu quarto. ****Eu sequer sabia como as coisas haviam acontecido, o que era pra ser apenas uma viagem de dois meses a Coreia, se tornou um namoro com um homem lindo, gentil e cavalheiro. Passamos oito meses namorando, nos conhecendo melhor. Quando Henry, em uma noite em um restaurante, me pediu em em casamento. Eu estava completamente apaixonada por aquele homem, e minha resposta não poderia ser outra. A não ser sim.Eu sequer precisei me preocupar com a papelada do casamento, ele tratou de fazer tudo.Quando voltei para casa, meu pai me encheu de perguntas. Além de ter passado horas conversando com Henry, eu tinha certeza que ele não gostava da minha decisão. Mas eu não me importava, eu estava apaixonada.Eu estava testando vestidos de noiva, quando papai surgiu. Ele era um dos homens mais requisitados sempre, sua fortuna não era a toa.- você está linda. - ele beijou o topo de minha cabeça. Ele era um homem alto, negro, de cabelos castanhos e olhos verdes. Que eu havia puxado.- sua mãe estaria tão emocionada por ver este momento. - senti o coração apertado.- ela deveria estar aqui comigo.- sim, deveria. - o abracei fortemente. Ele me encarou nos olhos.- Katherine, tem certeza disso?- papai eu já falei que o amo!- é muito pouco tempo para amar. - me afastei.- não é assim que funciona, ele é o homem da minha vida. O senhor sabe que nunca tive ninguém antes dele, eu sei que é ele! Confie em mim. - toquei seu rosto gentilmente.- só não quero que se machuque, muitos deles se aproximam de você apenas por seu dinheiro.- com ele não é assim, confie em mim. - disse sem nenhuma dúvida, ele me puxou para um abraço apertado. Eu queria que ele entendesse, Henry era o amor da minha vida.Alguns dias se passaram, tudo estava pronto. Resolvemos nos casar na capela de família wilborn, tudo estava perfeito. Haviam muitos convidados, eu estava na entrada esperando por meu pai. Quando avistei uma jovem de cabelos loiros, vestindo um vestido rosa. Ela era asiática, e parecia ter a minha idade.- Olá, você não me conhece. Mas eu conheço você. - engoli em seco.- Sou Cristina, irmã de Henry. logo estendi a mão para ela.- meu Deus! Ele falou de você, é um prazer conhecê-la. - ela sorriu meio nervosa aparentemente.- sinta-se a vontade, eu estou meio ansiosa com o casamento. - sorri, ela me encarou de uma forma estranha. Eu estava quase dando um passo para frente, quando ela me olhou nos olhos e segurou meu braço.- Katherine, Henry não é a melhor pessoa para se casar com você ele é... - meu coração disparou, ela parecia tão nervosa, em conflito.- me perdoe, eu desejo felicidades a você! E força. - e logo ela sumiu como se não tivesse dito nada, eu fiquei parada ali sem entender nada.Mas logo meu pai surgiu, e adentramos na capela.Estavam todos olhando para mim, mas meus olhos estavam fixos nele. Que estava no altar, olhando para mim com aqueles olhos tão intensos. E de repente, todas as coisas que Cristina disse, sumiram de minha mente.Chegamos ao altar, e segurei a mão de Henry.O reverendo começou a cerimônia, mas eu não ouvia nada. Meus olhos, meus pensamentos e meu coração só se importavam com ele.- Katherine wilborn, você aceita Henry taho como seu marido? - apertei suas mãos, ele sorriu.- eu aceito com todo meu coração.- e você Henry taho, aceita Katherine como sua esposa?Ele esticou o braço e acariciou meu rosto.- eu esperei por esse momento por muito tempo, é claro que aceito. - colocamos as alianças e logo assinamos os papéis, eu sequer li o que estava escrito. Eu sabia que Henry tinha feito tudo certo, meu coração estava acelerado.- eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva.Sem demora ele se aproximou, me segurando pela cintura e me beijando fortemente. Quando nos afastamos, ele beijou minha testa.Em nossa festa, eu não parava de sorrir. Enquanto dançavamos abraçados.- mal posso esperar para irmos embora daqui. - ele sussurrou em meu ouvido.- eu também não. - ele apertou minha cintura.- pois bem meu amor, vamos lá. - assenti abobalhada, me despedi de meus parentes. Meu pai ainda me olhava com certa estranheza, mas não havia mais nada que ele pudesse fazer. Procurei por Regina, mas não a vi.Logo rumei até nosso carro, Henry havia alugado uma suíte para nós em um hotel de luxo.Não demoramos muito para chegarmos lá, eu desci do carro de imediato. Enquanto segurava sua mão. Ele não me carregou quando passamos pela porta, mas eu não me importei. Rapidamente corri até a sacada do hotel, e olhei a vista.- meu amor esse lugar é lindo. - ele assentiu fechando a porta.Me voltei para ele de imediato. Ele estava parado ao lado da mesa, pegando um pouco de whisky. Eu sorri. Enquanto tirava o véu do vestido.- que tal começarmos a aproveitar de verdade? - disse maliciosamente.Me aproximei por trás, e toquei sua nuca. Ele segurou minha mão e se virou de frente para mim, lentamente. Meu sorriso se desfez, quando vi seu rosto.- é melhor se afastar de mim. - ele soltou minha mão, meu coração acelerou.- Henry?- você vai descobrir que o que aconteceu ali, foi tudo! Menos um casamento. - comecei a dar para trás, sem acreditar no que estava ouvindo.Estava meio aérea quando acordei lentamente no hospital. Me sobressaltei ao olhar para o lado e não ver meu bebê, mas logo avistei Cristina que se aproximou. - ei, está tudo bem. - mas... Mas o que aconteceu? Cadê meu filho nós... Nós estávamos... - shh, calma. Vocês estão no hospital, o bebê está na maternidade. Ele precisava ser examinado. - mas ele está bem?- ele está ótimo. - suspirei aliviada. - o Henry... Eu lembro de estar com ele.- ele passou a noite com você, não queria sair do seu lado nem mesmo para ver o braço que estava ferido. Convenci ele só agora de ir pegar algo para comer. - engoli em seco. - meu pai? - sua garganta oscilou. - nós chamamos a polícia Katherine, meio que aquilo tudo foi um flagrante. Ele vai ser indiciado. - senti o coração apertado. - ele merece. - ela assentiu. - por quê você não tenta descansar? Passou por muita coisa.- eu só quero ver meu filho. - Katherine.. - os médicos já estão trazendo ele. - ouvi a voz de Henry, ele estava entra
𝙷𝚎𝚗𝚛𝚢*Tanto ódio, sempre havia sido tanto ódio, desde aquele momento. Parecia que só isso tinha sido a minha vida, desde o dia em que eu nasci até aquele momento. Será que aquilo era tudo eu? Eu era só isso... Minha vida só se resumia a ódio? Não... No fim do túnel havia outra coisa além de ódio, um sorriso. Era lindo, brilhante. Sua risada, seus olhos, seus cabelos, seu corpo... Ela era completamente perfeita dos pés a cabeça. Estava dissipando as trevas da minha alma, enquanto se aproximava de mim. Katherine, como era lindo seu sorriso. Como costumava ser, até que destruí isso também. De repente ela sumiu, desapareceu de minhas vistas como se nunca tivesse existido. - KATHERINE! - gritei implorando por ela, não... Eu não tinha esse direito, não podia chamar ela. Eu havia destruído sua vida, agora ela estava ali comigo. Eu merecia morrer sozinho. "𝐻𝑒𝑛𝑟𝑦..." Ouvi seu sussurro, meu coração acelerou. Sua voz estava fraca, lenta. Engoli em seco, e então abri os olhos. Havia
𝙴𝚛𝚒𝚌𝚔* No caminho pensei em levar Cristina para seu apartamento, ela não estava nada bem. Mas eu não queria deixá-la sozinha, e logo a levei para minha casa. Fiz ela ficar no quarto de hóspedes enquanto fazia algo para ela comer. Quando fui ao quarto, ela estava sentada olhando para a parede. Meu coração se partiu, lentamente me aproximei. - eu fiz sopa, não sou o melhor nisso mas... Sou melhor do que você. - tentei fazê-la rir, mas nenhum sorriso apareceu. Eu engoli em seco, e toquei sua mão. Ela se sobressaltou como se tivesse acordado de um transe. - Cristina, sou eu. - ela me encarou. - eu sei que é você. - geralmente é o que as pessoas dizem. - nada. Me aproximei um pouco mais. - gostaria de tirar essa dor de você, dê um pouco dela para mim. - você não merece sentir isso. - disse amargamente. Respirei fundo, e olhei intensamente para ela. - por quê estava me evitando? - não estava evitando você. - qual é, já passamos desse ponto. - enfim ela olhou para mim. - ti
𝙲𝚛𝚒𝚜𝚝𝚒𝚗𝚊*Eu estava ansiosa, extremamente possessa de ódio de Emiho. Eu só queria olhar na cara daquela velha, e... Parei o carro bruscamente ao ver uma ligação de Erick. De imediato atendi. - alô. - Cris, o que está acontecendo? A Katherine me falou que aconteceram umas coisas, você está bem? Engoli em seco. - sim, eu estou bem. Tenho que fazer uma coisa. - você não está bem não, vem aqui. - eu neguei de imediato. - Erick eu... - só vem Cristina. - odiei o modo autoritário como ele falou, mas obedeci porque do jeito como eu estava era muito fácil eu acabar tendo um acidente. Logo cheguei até a casa de Erick, ele já estava na porta. Eu não sei como seria isso, desde aquele nosso momento eu havia me retraído novamente. Mal havia falado com ele. - me dá o volante. - sem demora sentei no outro banco. - isso é machismo. - isso é cuidado. - eu revirei os olhos, ele me encarou. - pra onde? - hospital guller. - tem certeza? - Erick... Apenas vai. - ele ergueu uma sobran
Henry reuniu forças, e contou a Cristina toda a verdade sobre Emiho. A cada palavra que ele falava, o rosto dela mudava. Deixando apenas marcas de ódio, e fúria. ao fim ela se despediu do irmão, e foi até o hospital onde a mulher estava internada. Fiquei com Henry na mansão, ajudando ele a se limpar e cuidando de seus ferimentos, ele olhou para mim de forma estranha. - eu sinto muito Henry. - consegui dizer, ele me encarou confuso. - pelo o que? - eu defendia meu pai, eu... Eu joguei tantas coisas em sua cara tantas vezes eu... Eu me sinto nojenta. - evitei chorar mais, ele se aproximou lentamente e tocou meu queixo. - Katherine sou eu quem deveria pedir perdão, eu castiguei você por algo que seu pai fez, eu não mereço suas desculpas. - sua garganta oscilou, sem demora eu me inclinei mesmo com dificuldade por conta da barriga, e lhe dei um forte abraço apertado. - se você tivesse me contado no início... Tudo teria sido tão mais fácil. - ele acariciou meu rosto. - eu não consegu
Meu pai não havia tentado fazer contato comigo depois daquele péssimo momento entre nós, eu não consegui dormir pensando em todas aquelas coisas. Henry voltava à minha mente a todo instante, tudo o que ele havia me falado. Eu sabia que precisava descobrir o que estava acontecendo, o que havia acontecido.Naquele dia, enquanto Cristina estava em meu apartamento, pedi para que ela me levasse até ele. Ela parecia receosa, mas logo aceitou. Seguimos até lá, e eu me empertiguei quando chegamos. Eu franzi o cenho ao ver o carro do meu pai na entrada da casa, logo olhei para Cristina. - o que ele está fazendo aqui? Ela deu de ombros, sem demora seguimos em direção a casa. Estava silenciosa, aparentemente. logo seguimos em direção ao escritório dele. Paramos bruscamente ao ouvir a voz de meu pai. - então você prendeu minha filha em um contrato fraudulento taho? Eu li os papéis, você é mesmo um canalha. - não ouvi a voz de Henry respondendo. - e tudo isso por que? - eu já disse o porquê.
Último capítulo