Mabel se sentia a pior amiga do mundo. E, provavelmente, ela era. Cloe havia deixado claro que ela deveria entregar o vinho drogado para Cora. E Mabel, com medo de que a própria mãe fosse expulsa da casa, sem um lugar para morar, aceitou.
Dois copos de vinho: um para ela e outro, caso algo desse errado. Mabel colocou um sobre a sua mão e deixou o outro na cozinha. Passou descontraída por todos. No lado oeste do Castelo, Cloe olhava, satisfeita. Ela pensava que, além da filha ser desonrada, seria obrigada a ser uma concubina, livrando Helena do casamento com Eliot — algo que ela sempre fora contra, mas que seu marido, por algum motivo, desejava.
Ela estava contente, feliz.
— Seu primeiro vinho! — Mabel entregou a taça para Cora.
A garota a olhou, curiosa.
— Eu não bebo. Você sabe. — Recusou amigavelmente.
Mabel deu um sorriso descontraído, tentando não demonstrar o nervosismo que a corroía por dentro.
— Tome! Assim eu poderei tomar o meu também. — Cora sempre fazia o que Mabel q