Naquele dia eu estava radiante, tinha medo que as pessoas notassem aquela felicidade toda. Tinha acabado de tomar o chá de ervas, quando Lizibeth entrou.
- bom dia senhora.
- Lizibeth, olá. - ela abriu um sorriso de canto.
- tem algo novo em seu olhar.
- o que? - desviei o olhar, ela se aproximou.
- é, um brilho novo. Fico feliz por vê-la tão contente. - a fitei cheia de sorrisos.
- é... Eu estou feliz hoje.
- é? E posso saber o motivo de sua felicidade?
- uma noite de sono bem dormida. - ela gargalhou.
Desci as escadas quase flutuando, e logo cheguei até o salão principal.
- mas minha família precisa de ajuda! Eu imploro! - um homem velho, franzino e muito humilde. Estava aos pés de Gadriela, aparentemente implorando por algo. Ela o encarou sem vontade.
- já disse a você! Isso não é permitido, você não deveria estar aqui assim. Volte para sua casa, e resolva isso.
- mas minha rainha...
- eu sou a rainha. - todos se voltaram para mim, o rosto de Gadriela se contraiu. O hom