— O quê? — perguntei realmente não entendendo.
— Você se jogou do penhasco da casa dos seus pais?
— Sim. Eu o fiz — suspirei triste, olhando para longe com a lembrança. — Foi uma época ruim para mim. Estava me sentindo constantemente sozinha e desamparada. Eu não o culpo, no entanto, Jamie.
Encarei seus olhos que eram tristes.
— Espero que saiba, nunca vi atração em lhe fazer mal, nunca me diverti com seu sofrimento. Posso ter muitos defeitos, mas não me divirto ferindo inocentes. Sou violento, sou doentio e até conhecido como sociopata. Mas nunca, nunca quis fazer mal a você. Principalmente ao ponto de fazer você querer se matar. Quando te droguei, sim, passei dos limites aceitáveis, mas pensei realmente que pudesse fazer mal a si mesma. Bem, não adiantou muito bem. Já que o fez de qualquer forma.
— Eu não fiz por você — assumi. — Foi por Thomas, por não suportar estar em um lugar onde ele não estivesse.
Logo que soltei essa confissão eu me arrependi. Jamie manteve