Quando senti uma mão gelada no meu rosto, eu abri os meus olhos, despertando devagar.
Minha mãe estava lá, com seus grandes olhos marrons me olhando.
— Ei — disse suave. — Como vai, querida? Estava em um sono inquieto.
— Mãe! — Fui tomada por grande alegria em vê-la. Apoiei devagar os braços na cama, percebendo que estava com uma solução intravenosa conectada no braço. Com dificuldade usei os braços como suporte para me sentar. — Onde está o papai? — Ela me abraçou forte, tentei manter o equilíbrio para não chorar.
— Oh querida, ele não queria sair do seu lado, mas precisava descansar. Ele está no quarto ao lado. Já vou pedir para que o acordem — ela disse se levantando.
— Não, mãe. Não precisa. — Segurei o seu braço e ela parou, se virando para mim.
Eu tentei pegar a água na mesinha ao lado, mas ela alcançou primeiro e me deu na mão para que eu bebesse.
— Pequenas goladas meu amor. — Sentou-se novamente. —
Estávamos esperando você acordar, mas você demorou tant